Mal se encerrou a primeira série de amistosos da seleção brasileira depois da Copa do Mundo e o técnico Dunga já está com a cabeça na próxima convocação da equipe. Nesta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que, na próxima quarta-feira, dia 17, o treinador fará uma nova convocação, desta vez para os jogos contra Argentina e Japão. Depois de enfrentar Colômbia e Equador nos Estados Unidos, o próximo destino da seleção brasileira será a Ásia. No dia 11 de outubro, o Brasil enfrenta a Argentina em Pequim (China), num jogo que acontecerá às 9h05 de Brasília. Três dias depois, pega o Japão em Cingapura, às 7h45 pelo horário oficial do país. A convocação de quarta-feira está marcada para as 11 horas, no auditório da CBF.
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A expectativa é que Dunga mantenha a base da equipe que venceu a Colômbia (na sexta passada) e o Equador (na terça), ambos por 1 a 0, respectivamente em Miami e Nova Jersey. Corinthians, Atlético-MG, Botafogo, Cruzeiro e Santos torcem para não ter jogadores convocados desta vez. Isso porque esses times entram em campo pelas quartas de final da Copa do Brasil nos dias 15 e 16 e não poderiam contar com nomes como Gil, Elias, Tardelli, Jefferson, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e Robinho. Ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, o duelo entre Brasil e Argentina desta vez acontece em data Fifa e vai poder contar com jogadores que atuam fora desses dois países. Além disso, o Superclássico das Américas, que vinha sendo realizado em ida e volta, desta vez terá apenas um jogo, em campo neutro.
Em sua primeira lista, Dunga chamou apenas dez jogadores que participaram da última Copa do Mundo. Todos eles, no entanto, ainda têm bem vivas na memória as lembranças da derrota por 7 a 1 para a Alemanha no maior vexame da história da seleção brasileira. Um dos candidatos a receber a faixa de capitão do time de Dunga, o zagueiro David Luiz foi um dos atletas que mais sofreram depois do massacre no Mineirão. Oscar e Marcelo, outras referências do novo ciclo da seleção, também ficaram marcados negativamente. A primeira missão de Dunga é elevar o moral destes jogadores e, para isso, ele poderá usar a si mesmo como exemplo. Após a Copa de 1990, ele se tornou o símbolo de uma geração fracassada. Quatro anos depois, foi o capitão na conquista do tetracampeonato nos Estados Unidos.
EstadãoVEJA
