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Depois de longos nove meses de espera, o bebê vem ao mundo para alegrar a casa e a família. Mas, no início da vida, os pequenos podem dar muito trabalho aos papais. Quando a criança abre o berreiro, é difícil saber se o problema é fome, cólica, sono, fralda suja ou simplesmente manha. Só que a situação fica realmente complicada quando o choro não dá trégua nem à noite. Segundo uma pesquisa encomendada pela especializada Mother and Baby e a empresa Huggies, as mães britânicas dormem apenas três horas por noite durante os primeiros quatro meses de vida do bebê.
Por que será que mesmo com as facilidades modernas, que proporcionam ao bebê um sono mais tranquilo, as mães não conseguem descansar? A pesquisa aponta que são exatamente esses produtos, que teoricamente deveriam ajudar as famílias, os maiores vilões das noites das mães. O monitoramento constante faz com que elas despertem ao menor barulho da criança. 75% das mães afirmam ainda que o medo da Síndrome da Morte Súbita Infantil faz com elas fiquem ligadas mesmo enquanto a criança dorme.
De acordo com o estudo, que ouviu 3 mil mães, quando os bebês chegam a 18 meses de idade, a média de horas de sono sobe para apenas cinco. Ele mostra ainda que essa falta de tempo para dormir deixa as mulheres mais irritadiças e estressadas, o que atrapalha a relação com o parceiro, altera o apetite sexual e causa transtornos no trabalho.
Os pesquisadores também ouviram o lado paterno, e concluíram que mais da metade dos entrevistados (55%) disseram que “nunca ou quase nunca” se levanta durante a noite. Em média, eles dormem sete horas por noite durante os primeiros quatro meses. Uma boa maneira de tentar contornar os problemas é dividir as tarefas entre os pais.
