O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na manhã desta quarta-feira (2) a lei que impõe novas sanções à Rússia. De acordo com a “CNN”, a legislação é uma resposta à suposta interferência do país nas eleições presidenciais americanas de 2016, a anexação da Crimeia e as agressões contra a Síria.
A medida, que restringe a atuação de Donald Trump sobre as sanções já impostas ao país governado por Vladimir Putin, foi assinada contra a vontade do republicano, já que a lei recebeu grande apoio dos parlamentares de seu partido. Assim, caso não aprovasse a medida, poderia sofrer com o poder de derrubar o veto atribuído aos congressistas.
Segundo a “CNN”, o Secretário de Estado Rex Tillerson alertou o Congresso de que o governo deveria ter mais flexibilidade para conseguir negociar com o país e melhorar as relações entre Trump e Putin, porém, a maioria parlamentar decidiu pela aprovação da lei.
Por outro lado, o senador republicano Bob Corker declarou que conversou com o presidente sobre os processos de revisão que podem, ao longo do tempo, aliviar as preocupações da Casa Branca. De acordo ele, o Congresso só irá vetar uma tentativa de amenizar as sanções se a administração fizer uma investida “escandalosa” para remover tais medidas.
Além de afetarem os setores de defesa e energia da Rússia, as novas sanções também atingem o Irã e a Coreia do Norte.
As retaliações de Vladimir Putin
Antes mesmo de Trump assinar tais sanções, o presidente Vladimir Putin já tomara decisões contra as medidas norte americanas. Putin determinou neste domingo (30) a retirada de 755 diplomatas norte-americanos do território russo, e de acordo com o jornal "The New York Times", a ordem estabelece o dia 1º de setembro como prazo para a saída.
O objetivo do corte, segundo o jornal, é igualar a quantidade de diplomatas russos trabalhando nos Estados Unidos. O presidente russo ainda afirmou que a paciência para melhorar as relações com o país governado por Donald Trump se esgotou. "Esperamos há algum tempo que talvez algo mude para melhor, temos esperança de que a situação mude de alguma forma, mas, a julgar por tudo, se isso acontecer [as sanções], não será em breve".
Link deste artigo:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo