Essa foi a primeira queda no câmbio em sete pregões; mandatário e ministros da área econômica vão se reunir para tratar da crise monetária e da situação fiscal
Na terça-feira (2), em meio aos rumores de que o Banco Central estaria consultando as Tesourarias de bancos sobre eventual intervenção no câmbio, a moeda norte-americana encerrou o dia cotado a R$ 5,6665, o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, e uma valorização impulsionada por declarações do presidente Lula sobre a política cambial adotada pelo Banco Central, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2022. Em 2024, o dólar já acumula uma valorização de mais de 16%, refletindo a instabilidade do mercado diante das declarações do presidente. A possibilidade de aumento do IOF nas operações de câmbio foi descartada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas analistas ainda especulam sobre a intervenção do Banco Central para conter a escalada da moeda americana. O dólar subiu ao longo do último trimestre, impulsionado pelos ventos favoráveis do aumento dos rendimentos dos Treasuries e do desempenho superior das ações dos EUA. Acreditamos que estes fatores poderão continuar apoiando o dólar no curto prazo, e a perspectiva iminente de uma segunda presidência de Donald Trump distorce estes riscos em torno do dólar para o lado positivo”, aponta a Capital Economics.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Américo