O mercado de câmbio apontou a taxa de R$ 2,037 (valor de venda) nos últimos negócios do dia, número 0,24% superior à cotação de fechamento de sexta-feira. O preço da moeda americana oscilou pouco, entre a máxima de R$ 2,037 e a mínima de R$ 2,032. Em abril, a taxa acumula queda de 1,12%.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,140, em alta de 0,94% sobre o valor anterior.
A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+, disparou 5,4%, aos 156 pontos. Entre os mercados emergentes, o destaque do dia ficou por conta da forte derrocada da Bolsa da Turquia, que fechou em queda de 6,3%, em meio a fortes tensões políticas no país.
Profissionais de mercado apontaram que o volume de negócios foi bastante baixo devido ao feriado de amanhã e que era difícil avaliar o impacto da disparada das taxas de risco. Em linha com o ritmo mais vagaroso dos negócios, o Banco Central limitou sua intervenção ao habitual leilão de compra, mas adiantou o horário das 15h30 para 12h30 e adquiriu moeda à R$ 2,033 (a taxa de corte).
No mercado futuro de juros, os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram taxas menores na comparação com a jornada anterior. A exceção ficou por conta do contrato de janeiro de 2008, que projetou taxa de 11,61% ao ano ante 11,60% na sexta-feira.
No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada caiu de 11% para 10,98%; já no contrato de janeiro de 2010, a taxa de fechamento caiu de 10,79% para 10,74%.
Hoje, o boletim “Focus”, preparado pelo BC, mostrou que a maioria dos analistas reduziu a projeção para o IPCA, que é o índice utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, de 3,78% para 3,69%. O mediana das projeções de mercado aponta que a taxa básica de juros deve encerrar o ano em 11,25% ao ano.