Documentos da Operação Têmis, da Polícia Federal, revelam como funcionava a quadrilha acusada de vender decisões judiciais em São Paulo, segundo reportagem desta segunda-feira da Folha.
A reportagem informa que as conversas são cifradas, os encontros são às escondidas e o dinheiro arrecadado é remetido ilegalmente para o exterior –tudo executado por juízes e desembargadores, advogados e empresários.
Os juízes federais Maria Cristina Barongeno e Djalma Moreira Gomes, conforme a matéria, se comunicavam com telefones Nextel pagos pelo escritório do advogado Luís Roberto Pardo –apontado como figura central da suposta quadrilha.
A reportagem informa ainda que Maria Cristina circulava com um motorista em um Gol branco, registrado em seu nome, mas cujo proprietário anterior é a Pollet Advogados Associados –o advogado Márcio Pollet é um dos 43 acusados de negociar sentenças para favorecer bingos e empresas.
Às vésperas de proferir decisões de interesse do grupo, de acordo com a Folha, a juíza foi a reuniões nos escritórios de Pollet e de Pardo.
FO