O ex-senador e atual vice-presidente de operações do Banco do Brasil, Luiz Alberto Maguito Vilela, esteve reunido no gabinete do líder do PMDB na Assembléia Legislativa, Daltinho, juntamente com os parlamentares correlegionários Zé Carlos do Pátio e Juarez Costa para discutir sobre a dívida líquida do Estado.
Antes porém de visitar a AL, e prestigiar a nova sede do Parlamento Estadual acompanhado do presidente da Casa, deputado Sérgio Ricardo, Vilela esteve com o governador do Estado, Blairo Maggi, para debater uma maneira de alongar o pagamento do montante, podendo inclusive ser refinanciado integralmente pelo Banco do Brasil.
Também foi levantada a possibilidade de execução de um estudo sobre a capacidade de endividamento do Estado e as possibilidades de pagamento que Mato Grosso possui hoje.
O presidente da Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento), Éder Moraes, deve entregar na próxima semana um levamentamento com o valor exato da dívida, estimada em torno de 5 bilhões de reais, conforme divulgado pela mídia. Baseado no valor, calcula-se que o Poder Público pague em torno de 600 milhões de reais por ano para serviços da dívida, o que se comprovado, comprometeria 22% da receita líquida de Mato Grosso. Por lei este percentual não pode ultrapassar 13%.
Caso o Banco do Brasil se interesse pela dívída de Mato Grosso, o valor poderá ser ´comprado´pelo banco em parceria com outras instituições financeiras, se tornando o Estado pioneiro com possibilidades de ser estendida a outros Estados. “Entendo que com a carência de recursos e novos empréstimos, o alongamento da dívida permitiria ao Estado um aumento nos investimentos anuais na ordem de 2 bilhões de reais, para obras estruturantes para Mato Grosso”, explicou Daltinho. Segundo o pemedebista, a falta de investimento em infra-estrutura tem sido o grande gargalo da administração pública.
