Os seriados policiais da televisão norte-americanos mostram os mais diversos crimes sendo solucionados a partir da análise de DNA. Assim como em 'CSI' e 'Law&Order' a Polícia Civil brasiliense também usa a ciência forense, como meio de investigação. Com 711 perfis genéticos de criminosos cadastrados, o Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) auxiliou na prisão de 78 estupradores na capital do país nos últimos 15 anos.
Segundo o "Correio Braziliense", o Banco de Dados da Polícia Civil foi criado em 2000 e é o maior do país e está entre um dos mais completos da América Latina.
A coleta do material genético se dá após o crime, ainda no Instituto de Medicina Legal (IML), ou no local onde geralmente mulheres e crianças foram vitimadas. “São coletados os vestígios encontrados na vítima, nas roupas ou no local do crime. O material é processado e aliado a um perfil genético”, explica o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira ao jornal.
Em agosto deste ano, houve a coleta de amostra de DNA de todos os presos condenados por crimes hediondos — homicídio, latrocínio (roubo com morte), extorsão qualificada pela morte e estupro, do DF, poi até então, a coleta era aleatória, por vontade da polícia local.
Ainda segundo a publicação, o GDF adotou o procedimento após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) expedir uma recomendação para a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil adotarem a coleta compulsória do material biológico. As informações do DF serão inseridas na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).
Segundo o Ministério da Justiça, há 2,5 mil amostras de 18 unidades da Federação já catalogadas.
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