A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) participou em Cuiabá, da primeira reunião de elaboração da programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para 2016. Pela entidade, estiveram no encontro o diretor José Rezende, o gerente de Relações Institucionais, Frederico Azevedo, e o analista de projetos, Luis Alberto.
Para participar do debate o encontro ainda contou com a participação do Ministério da Integração Nacional, da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), do Governo do Estado e do Banco do Brasil.
Para avaliar e estipular novas metas para o próximo ano, foram apresentados dados do FCO de 2014 e 2015. Quanto aos dados de 2014, Mato Grosso representou 31.3% do total da previsão de recursos voltados para toda a Região Centro-Oeste, ficando em primeiro lugar. Os volumes de recursos para o ano de 2015 estão previstos em R$ 873,9 milhões para o setor rural e o mesmo volume para o setor empresarial.
“A reunião do FCO tem como foco debater a política do Fundo. Os números de 2014 e 2015 foram apresentados e agora vamos iniciar as propostas para 2016. Este ano ficou muito claro que o FCO rural está com grande parte dos recursos limitados pela grande utilização de recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar)”, explica Frederico Azevedo.
Além destes dados, durante o encontro os representantes do Banco do Brasil indicaram os próximos desafios. Entre eles, ter uma cobertura de 100% dos municípios, aplicar, no mínimo, 51%, no menor porte, e incentivar projetos de preservação e recuperação do meio ambiente.
“Para 2016 a discussão deve se pautar quanto a necessidade de potencializar a utilização do FCO em prioridades regionais e como aumentar a quantidade de recursos do fundo. Importante frisar que este programa é eficiente pois tem baixíssima inadimplência, o que comprova o cumprimento das obrigações contratadas pelos produtores rurais que têm acesso ao crédito. As entidades têm ate agosto para enviar as propostas a Sudeco e ao Ministério da Integração”, diz Azevedo.