O mercado tem reagido com temor à nomeação de Nelson Barbosa para a pasta da Fazenda no lugar de Joaquim Levy.
Há um receio de que a política econômica do governo retorne à chamada "nova matriz econômica", implementada no primeiro governo de Dilma Rousseff, caracterizada pelo crédito barato e expansão fiscal.
De acordo com Otaviano Canuto, representante do Brasil e de outros dez países no FMI, esse "temor é infundado". Canuto acredita que o novo ministro dará continuidade ao trabalho de Levy, sendo descartada a possibilidade de uma ruptura política.
"A experiência mostra que o atalho não deu certo", justificou Canuto.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, embora veja a economia brasileira sob um "choque brutal", Canuto avalia que a recuperação possa ter início no segundo semestre de 2016, caso o "fla-flu político" não impeça a aprovação no Congresso de medidas como a CPMF.
Por NotíciasaoMinuto