“Agora é hora do Centro-Oeste e do Norte, porque Sul e Sudeste têm desenvolvido sua infraestrutura. Precisamos que a produção acima do Paralelo 16 coincida com a logística acima do Paralelo 16. É uma imposição não só física, mas da lógica econômica, não tem cabimento escoar toda a safra pelo Sul ou pelo Sudeste do país”, avaliou.
Dilma destacou investimentos do governo, de empresas e parcerias público-privadas para investimentos em logística na região e disse que é preciso recuperar décadas de falta de aplicação recursos, principalmente em ferrovias e hidrovias.
“[Essas obras] serão determinantes para o aumento da produtividade dessas regiões, o aumento da competitividade, para o aumento do nosso saldo comercial e para descongestionar os portos do Sul e do Sudeste, levando a economia a uma maior eficiência e maior integração”, ponderou.
Dilma lembrou as mudanças na regulamentação do setor portuário, que o governo conseguiu aprovar em 2013, e disse que as novas regras já estão dando resultados com a ampliação de investimentos privados no setor.
“Removemos restrições que haviam ao investimento privado. Com isso, a partir da aprovação da lei, os investidores já se comprometeram com R$ 8,1 bilhões de novos investimentos em 18 terminais de uso privado. E é bom lembrar que estão em andamento processos de autorização para outros 32. Ao mesmo tempo, aceleramos os processos de concessão e arrendamento nos portos públicos, esperamos que o Tribunal de Contas da União aprove os editais até o início de maio”, listou.
Além da inauguração do Complexo Portuário Miritituba-Barcarena, Dilma participa hoje, no Pará, de formatura de estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e da entrega de máquinas a municípios.