Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o francês Louis Réard, lançou o modelo com
menos tecido e deu a ele o nome de Bikini
Ficou conhecido em 1946, após a guerra, mas antes de contar essa história, é importante
lembrar que modelos de duas peças já eram usados pelos romanos antigos para a prática de
esportes femininos, onde as mulheres usavam um top, na parte de cima e um lenço na parte
de baixo, tampando apenas as partes necessárias.
A peça como conhecemos hoje passou por várias mudanças e “lutas” para chegar nos
nossos queridinhos de verão. Os primeiros biquínis eram compostos por vestidos longos e
calções. No começo do século 20, a nadadora, Annette Kellerman, foi presa por usar um
modelo justo ao corpo, mesmo indo do pescoço aos pés. Em 1913 o modelo duas peças foi
introduzido à moda, contando com um top justo e um short, o modelo não teve uma boa
aceitação e em 1934 passou a ser usado na altura da cintura por conta de uma regra que
proibia o umbigo à mostra em filmes hollywoodianos.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o francês Louis Réard, lançou o modelo com
menos tecido e deu a ele o nome de Bikini por conta da bomba atômica Atol de Bikini,
detonada dias antes nos Estados Unidos. O modelo causou euforia, mas não foi aceito de
primeira, por conta do umbigo à mostra e a quantidade reduzida de tecido.
Na década de 50 foi muito usado pelo cinema e pelas pin-ups americanas. No Brasil as
vedetes deram início ao uso no final dos anos 50 e logo depois foram adotados pela maioria
das brasileiras. As peças ganharam reconhecimento nos anos 60 após a atriz Ursula Adress
aparecer no filme “007 Contra o Satânico Dr. No” em um modelo de biquíni branco. Nos
anos 70 um biquíni de modelagem ainda menor mudou o cenário. E nos 80 anos o
surgimento de modelos como asa delta, fio dental, cortininha, laços nas laterais surgiram.
Atualmente as peças estão em constante crescimento, abrangendo modelos ainda mais
diferentes, com modelagens modernas, para todos os corpos e gostos, além dos avanços na
tecnologia têxtil que proporcionam a existência de tecidos biodegradáveis. O Brasil é o país
que mais fabrica e consome moda praia no mundo.
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