Para os maçons tradicionais, na Maçonaria é livre o acesso a todos os homens, seja qual for à classe social, política ou religiosa, contudo, nos templos que frequentam, é proibido a discussão político-partidária ou religiosa
A Maçonaria de Mato Grosso escolhe, no próximo dia 3, seu novo presidente, o qual é chamado de Grão-Mestre.
Para os maçons tradicionais, na Maçonaria é livre o acesso a todos os homens, seja qual for à classe social, política ou religiosa, contudo, nos templos que frequentam, é proibido a discussão político-partidária ou religiosa.
No entanto, os maçons mais modernos divergem do entendimento dos tradicionais e acham que a maçonaria deve estar envolvida na político-partidária.
O exemplo disso é o atual Grão-Mestre da Grande Loja de Mato Grosso, Geraldo Macedo, que atualmente é presidente do diretório municipal do PSD de Cuiabá e concorreu como suplente ao senado na candidatura de Carlos Fávaro, nas últimas eleições.
Diante da divergência, a eleição da maçonaria de Mato Grosso está dividida em três chapas: a 01 liderada pelo atual vice de Geraldo Macedo, o empresário Eleusino Leão, que conta com seu apoio; a 02 liderada pelo protótico dentário, Rubens Carlos, conhecido como Rubão e a 03 liderada pelo professor e advogado, Ronan Jackson, estas, formadas por maçons que se dizem tradicionais e acham que o trabalho maçônico em silêncio deve prevalecer.
A dúvida que fica no ar é o que a maçonaria tem a oferecer a sociedade, se é o trabalho tradicional ou o moderno. De qualquer forma, a sociedade espera dos vencedores que mantenham os trabalhos desenvolvidos ao longo dos anos.