Segundo várias fontes entrevistadas pela AFP, seis combatentes do chefe de guerra Abdi Hassan Awale Qeydiid, cinco milicianos islamitas e sete civis morreram nos combates declarados no sul de Mogadíscio.As milícias islamitas somalis anunciaram no domingo que tomaram o controle total de Mogadíscio depois de ter derrotado os dois últimos chefes de guerra entrincheirados na cidade, em combates que deixaram 21 mortos.O anúncio foi feito por Mukhtar Robow, subsecretário encarregado da Defesa no Conselho Supremo Islâmico da Somália (SICS).Os combates opuseram as milícias islamitas com os homens dos chefes de guerra Hussein Aidid e Abdi Hassan Awale Qeydiid. Aidid, vice-primeiro-ministro do governo de transição, se encontrava neste domingo em Baidoa (noroeste de Mogadíscio), sede das instituições transitórias somalis, estabelecidas em 2004, que não serviram para restabelecer a ordem neste país africano mergulhado numa guerra civil desde 1991.Depois de quatro meses de mortíferos enfrentamentos, Mogadíscio caiu em 5 de junho nas mãos das milícias dos tribunais islamitas, que derrotaram a Aliança para a Restauração da Paz e contra o Terrorismo (ARPCT), apoiada pelos Estados Unidos em função das operações antiterroristas.No entanto, alguns bairros do sul da capital continuavam parcialmente controlados pelos homens de Aidid e Qeydiid.Desde junho, as milícias dos tribunais islamitas, suspeitas de contar com extremistas da Al-Qaeda, estenderam sua influência na Somália e se organizaram politicamente. Agora controlam Mogadíscio e três regiões de um total de 18 em todo o país.