O número de mortos nos deslizamentos de terra na China subiu para 1.117, segundo informou nesta quarta-feira a imprensa estatal do país. Segundo autoridades, 627 pessoas estão desaparecidas.
Meteorologistas chineses afirmaram nesta quarta-feira que a previsão é de mais três dias de chuvas no noroeste do país. Além do risco de mais deslizamentos, as autoridades afirmam que as chuvas podem dificultar os trabalhos de resgate, busca por desaparecidos e de ajuda às vítimas.
Pelo menos três vilarejos no condado de Zhouqu foram atingidos por uma avalanche de lama e rochas provocada por chuvas no sábado.
Explosões
Soldados têm realizado explosões controladas em escombros que fecharam o rio Bailong, criando um lago artificial. O premiê chinês, Wen Jiabao, pediu que trabalhadores de resgate se apressem nas operações de busca antes que as novas chuvas atinjam o local. “Nós precisamos correr contra o relógio e não poupar nenhum esforço para salvar vidas”, disse Jiabao, segundo a agência de notícias Xinhua.
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Especialistas na prevenção de epidemias foram enviados à área com temores de que doenças se espalhem.
Yang Long, um médico da região, disse ao jornal China Daily que já diagnosticou diarreia em várias pessoas atingidas pela catástrofe. “Água não-potável e comida estragada provocaram a doença, e nós precisamos de mais medicamentos”, disse ele.
Autoridades estão com problemas para achar abrigo, com mais de mil casas destruídas e outras 3 mil submersas. Mais de 4 mil barracas foram enviadas para o condado de Zhouqu, mas há dificuldades em se montá-las no terreno montanhoso. Até agora, apenas cem barracas foram levantadas. As esperanças de se encontrar sobreviventes estão diminuindo na medida em que o tempo passa.