A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa vai apreciar nos próximos dias o projeto de lei 350/17, que determina que escolas públicas e privadas ofereçam atendimento psicológico e psicopedagógico, individual ou coletivo, para estudantes e profissionais da área da Educação. A proposta deverá abranger nos contextos pessoal, pedagógico, social e familiar.
De autoria do presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (PSB), se aprovado o projeto, o atendimento será realizado por profissionais que deverão elaborar os planos de trabalho em conjunto com as instituições de ensino e será regulamentada conforme a Emenda Constitucional Estadual número 19, de 11 de dezembro de 2001.
“É preocupante a situação que envolve grande parte dos alunos das escolas públicas e particulares, pois aumenta dia após dia o número de estudantes que não conseguem obter um bom aproveitamento em sala de aula devido a fatores sociais, pessoais e familiares, que influenciam direta ou indiretamente a sua vida escolar. Alguns exemplos disso são: abuso de álcool, uso de drogas, brigas nas escolas, gravidez precoce, entre outros”, diz trecho do projeto.
Botelho destaca, ainda, que os profissionais do magistério são, muitas vezes, vítimas de processos de desmotivação, desmoralização e até agressões verbais e físicas, levando-os a crises de depressão, conhecida como "Síndrome de Burnout" – Doença do Esgotamento Profissional.
Dessa forma, ressalta o parlamentar, a proposta será um mecanismo a mais para solucionar o problema, recuperando a autoestima de todos os envolvidos. “Temos certeza que os nobres pares irão aprovar essa proposta, garantindo que nossos alunos e professores possam ter qualidade de vida mental e emocional, fortalecendo a educação em Mato Grosso”, afirmou Botelho.
