O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) protestou em plenário contra o edital do concurso do Ministério da Agricultura que prevê somente 01 vaga para engenheiro agrônomo para Mato Grosso, enquanto estão previstas 80 ao país, e ainda sete para veterinário, enquanto que para outros estados tem mais de 10 vagas designadas. O parlamentar democrata solicitou a revisão do edital com mais vagas para o Estado.
De acordo com Júlio Campos, Mato Grosso é líder no ranking de produção de grãos no país e tem sempre contribuído fundamentalmente para sustentação da balança comercial do Brasil por meio da agropecuária, o que justifica mais vagas ao Estado.
“Isto é um absurdo, solicito ao ministério do Planejamento e ao da Agricultura que este edital seja revisto e disponibilize mais vagas ao meu Estado. Este edital ele não tem o mínimo de coerência com relação a definição de vagas, nem as da área técnica e nem na administrativa”, argumentou Júlio Campos.
Segundo o parlamentar, o edital está totalmente desconexo com a real necessidade de composição do quadro de funcionários da Superintendência do Ministério da Agricultura de Mato Grosso, que hoje funciona de forma precária, pois muitos dos funcionários do órgão já se aposentaram.
Em levantamento junto ao órgão em Mato Grosso, Júlio informa que a necessidade de demanda de funcionários está muito acima que a previsão do concurso lançado. Segundo informações da Superintência, eles funcionam hoje com 190 funcionários em todo o Estado e tem a necessidade imediata de um quadro com 37 engenheiros agrônomos; 89 veterinários; 05 zootecnistas; 15 assistentes administrativos e 5 motoristas.
“Com o atendimento deste pleito, de um quadro funcional oficial e eficiente a contento em meu Estado, com certeza teríamos maior qualidade nas questões higiênicas e sanitárias das exportações e uma produção ainda mais arrojada. Pois Mato Grosso além de ser o maior produtor de grãos, ainda exporta carne para mais de 180 países. Neste sentido é fundamental a contribuição do Governo Federal em atender esta demanda do Estado”, afirma Júlio Campos.
