Falta de assistência, treinamento de funcionários, despreparo e constrangimento causado aos passageiros e ao portador de deficiência, motivou o deputado estadual e terceiro secretário da mesa diretora da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, deputado Luiz Marinho , apresentar Moção de Repúdio em plenário.
O requerimento de Moção de Repúdio para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária foi apresentado nesta terça-feira(5) , durante sessão plenária.
O parlamentar explica que a sua atitude é resultado da indignação, pois a empresa não presta um serviço eficiente de tráfego aéreo com igualdade de tratamento com uma pessoa que não necessita de cuidados especiais.
O deputado relata que a demora no atendimento causa desconforto e a prioridade de assento garantida por Lei ao deficiente é vendida pela empresa, fato que causa constrangimento aos passageiros do vôo, pois ao acomodar o passageiro com prioridade, precisa desacomodar o passageiro que pagou por este assento, isto após o embarque de todos os demais passageiros inclusive de seus pertences uma vez que o portador de deficiência é o ultimo a entrar no avião.
“A Empresa demonstra estar despreparada para uma convivência harmoniosa e igualitária com o passageiro, principalmente para receber a Copa do Mundo de 2014, já que não é adequada nem para a demanda atual”, ressalta.
Marinho ressalta que é necessário mais do que uma simples reforma e modernização do terminal de passageiros, trata-se de uma adequação total do sistema viário.Uma resolução da ANAC (agência que regula a aviação civil no país) obriga às empresas aéreas ou operadores de aeronaves, a assegurar o movimento de pessoas portadoras de deficiência entre os aviões e o terminal com dispositivos adequados para efetuar, com segurança, o embarque e desembarque, mas a demora no atendimento é inexplicável.
No entendimento do cidadão Luiz Marinho, uma gestão socialmente responsável pressupõe uma relação empresa-público onde todos ganham, mas a Infraero trata isto com descaso e negligência e ainda não percebeu que integridade e respeito a todos é mais do que uma necessidade, é uma obrigação perante a sociedade.