A greve de fome de João Correia (PMDB-AC) chegou ao fim após cerca de 24 horas de duração. O protesto acabou após o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), prometer que seu processo seria julgado no máximo até quarta-feira da semana que vem.
Correia, que não foi reeleito, começou o jejum para pedir agilidade na votação de seu processo. Ele disse que não aceitaria que seu processo fosse apenas arquivado, mas que exigia uma resposta, se era culpado ou inocente.
Izar informou que o relatório de Correia está bem avançado e que, caso o relator, deputado Anselmo (PT-RO), não entregue o texto final até este final-de-semana, ele será substituído.
O deputado Nelson Trad (PMDB-MS), membro do Conselho já foi informado que pode ser o novo relator. “Já avisei o Trad para começar a estudar o caso”, disse Izar.
Correia é um dos 67 deputados investigados pelo Conselho por suposta participação na máfia das sanguessugas. Até agora, apenas um processo, o de Celcita Pinheiro (PFL-MT) foi votado. Ela foi absolvida.
Dos envolvidos, apenas cinco foram reeleitos: Pedro Henry (PP-MT), João Magalhães (PMDB-MG), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Wellington Fagundes (PL-MT) e Wellington Roberto (PL-PB).