Mesmo com a determinação judicial, o plenário da Assembléia Legislativa continua lotado de servidores que são contra as privatizações e outras medidas tomada pelo novo governador Mauro Mendes.
A Tropa de Choque da Polícia Militar está na frente da ALMT impedindo a entrada de jornalistas e funcionários nesta manhã.
“Ainda não sabemos como vai ser, nem hora, nem local. Mas o regimento interno prevê que é possível que a mesa diretora realize sessões em outro local que não seja o plenário por motivos diversos como segurança, calamidade pública, dentre outros. Fizemos oque estava ao nosso alcance, porém éramos só sete a favor dos servidores”, disse a deputada Janaina Riva (MDB), uma dos sete parlamentares que estão negociando em defesa dos servidores.
O governo do estado rejeitou a proposta de negociação do Fórum Sindical e insiste na votação imediata do pacote de reformas enviados à ALMT, denominado ‘Pacto por Mato Grosso’. A ordem do governador Mauro Mendes é para os deputados votarem o pacote de reformas imediatamente. A mesa diretora atende a ordem do governador e chamou a PM para evitar a entrada de manifestantes.
A principal razão do movimento de resistência dos servidores é o Projeto de Lei nº 3/19 – proposto pelo governador Mauro Mendes (DEM) com pedido de votação em regime de urgência -, que estabelece critérios para a concessão da recomposição inflacionária constitucionalmente prevista sobre os salários do funcionalismo público – a chamada Revisão Geral Anual (RGA) e a reforma administrativa planejada pelo Executivo, que extingue seis empresas do Estado.
Os sindicatos que representam as diversas categorias do funcionalismo estadual defendem a taxação do agronegócio e a revisão dos incentivos fiscais concedidos pelo Estado entre as possíveis saídas para evitar o sacrifício dos servidores.
Os sindicalistas propõem que as matérias apresentadas pelo governo sejam votadas somente após o início da próxima legislatura, em fevereiro, pelos deputados reeleitos e pelos que foram eleitos para o primeiro mandato.
De qualquer forma, os representantes classistas já articulam greve unificada de todos os segmentos dos servidores públicos do Poder Executivo para o início do mês que vem