A comissão de sindicância da Câmara apontou nomes de funcionários e ex-funcionários responsáveis pela venda ilegal de passagens das cotas parlamentares. Falta, agora, a Corregedoria investigar o envolvimento de deputados nas irregularidades. A leitura do relatório final da comissão mostra que alguns congressistas devem muitas explicações sobre como usavam os bilhetes aéreos pagos com dinheiro público.
Um dos casos mais graves se refere a passagens usadas em 2008 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Eros Grau, numa viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro, a convite da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), conforme mostrou o Congresso em Foco.
U.Seg