Um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, a ponte Golden Gate, em São Francisco, nos Estados Unidos, é o endereço de uma estatística de quase dois suicídios por mês.
O que se tornou tema de um chocante documentário batizado de “A Ponte”. No Rio de Janeiro, Rivanda, de 47 anos, escolheu a ponte Rio-Niterói, imponente como a Golden Gate, para um salto em direção a morte. Foi salva por uma pessoa que passava e, a partir daí, a vida dela mudou. Começou uma bem-sucedida busca espiritual e alcançou o fim de infortúnios, como dívidas com agiotas e traições do marido.
De acordo com o Ministério da Saúde, em dados de 2005, o número de suicídios de mulheres tem aumentado.
Mas há sobreviventes como Rivanda. A secretária Cleusa Aparecida dos Santos, de 40 anos, driblou a vontade de morrer. Dependente química, não suportava mais ficar longe das drogas. Após uma overdose foi para uma clínica de recuperação, mas nada mudou. Tentou o suicídio três vezes: “Cheguei a pesar 39 quilos. Meu pulmão e fígado já não funcionavam direito. Para piorar, descobri que tinha leucemia e um tumor na mama do tamanho de um limão.” Cleusa encontrou a saída na fé.
Depressão e desespero foram os motivos que levaram a autônoma Rogéria Falcão Mascarenhas, de 33 anos, a tentar se matar. “Ouvia vozes. Tinha medo que me julgassem louca, mas descobri que era falta de Deus”, disse. Hoje está completamente feliz.
F.Uni