Recentes denúncias de grilagem de terras, cárcere privado, ameaça, falsificação de documento público, formação de quadrilha, crimes ambientais e contra o sistema financeiro impediu hoje, 16, o conselheiro Antônio Joaquim de palestrar no II Seminário de Combate e Controle da Corrupção do Brasil, evento realizado pelo Grupo Gazeta de Comunicação, em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e o IDP Cursos e Projetos.
O evento que foi realizado no Centro de Eventos Pantanal e foi presidido pelo ministro mato-grossense do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, um dos organizadores do evento. Também palestraram o governador Pedro Taques (PSDB), a ministra do STJ ministra Eliana Calmon que integrou o Conselho Nacional de Justiça entre 1999 e 2013, os ministros Gilson Dipp e Sebastião Reis e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams Adams.
O conselheiro Antônio Joaquim que, anteriormente, tinha confirmado presença no evento, foi surpreendido por panfletos em que cita a aprovação das contas do ex-governador Silval Barbosa(que está preso) e que o conselheiro foi relator das contas e ainda de ter participado de u conluio com o ex-deputado José Riva (que também está preso), em grilagem de terras no interior do estado.
O panfleto também cita diversos crimes ambientais em que o conselheiro teria cometido e ainda a multiplicação do patrimônio de Antônio Joaquim que, seria incompatível com a sua renda mensal. Também participaram da palestra a juíza da Vara de Combate a Corrupção Selma Rosane Arruda, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Cunha, o procurador de justiça Mauro Viveiros e o procurador federal Douglas Fischer, coordenador do grupo de trabalho dos procuradores da República que atua na Operação Lava Jato