De acordo com o diário econômico Financial Times, a última semana da campanha eleitoral que envolve Lula e Geraldo Alckmin está se transformando em uma “competição genuína”.
O jornal atribui a queda de Lula em pesquisas recentes ao escândalo do dossiê, mas também lembra que a renúncia do ministro Antonio Palocci e a revisão das taxas de crescimento anunciada pela Confederação Nacional da Indústria também têm o seu peso.
“Adicione a isso o descontentamento do país com a vacilante reação dada à Bolívia na nacionalização de propriedades da Petrobrás e o caminho parece livre para o candidato de oposição, Geraldo Alckmin, forçar Lula a um segundo turno”, argumenta o jornal, que, no entanto, lembra que Lula ainda tem uma base eleitoral forte nas camadas mais pobres, beneficiado pelas conseqüências da inflação baixa e de programas sociais.
US