Logo após a rápida cerimônia que deu posse aos novos ministros do Ministério da Justiça, AGU (Advocacia-Geral da União) e CGU (Controladoria-Geral da União), nesta quinta-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff convocou reunião de emergência no Palácio do Planalto, para discutir a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
Segundo informações no site da revista "IstoÉ", o senador disse que a presidente usou sua influência para evitar a punição de empreiteiros ao nomear o ministro Marcelo Navarro para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Delcídio ainda disse que Dilma pediu que ele falasse com Navarro para garantir a soltura dos empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, presos na Operação Lava Jato.
Até agora, a ordem no Palácio do Planalto é descredenciar Delcídio, repetir que ele falou mentiras "em outras ocasiões", e que, portanto, "não tem credibilidade" para dar informações. Nos bastidores, porém, o clima é de apreensão.