Com a finalidade de fiscalizar áreas de erosão na margem do Rio Cuiabá na cidade de Várzea Grande, a Defesa Civil do município fez um mapeamento de aproximadamente quatro km, trecho da Ponte Sérgio Motta até regiões do Carrapicho e Engordador.
A fiscalização teve objetivo de avaliar a situação de áreas de erosão no município e traçar estratégias de reflorestamento da área degradada. A ação contou com a parceria do 2° Batalhão do Corpo de Bombeiros do município.
“A vistoria in loco é para detectar os níveis de erosão na margem do Rio Cuiabá, pertencente ao município de Várzea Grande. Este mapeamento também faz parte da carta geotécnica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde técnicos da assessoria de geólogos da universidade orientam soluções normativas de obras de infraestrutura urbana. Com levantamento realizado pode-se implementar no Plano Diretor do município projetos de reflorestamento e de proteção ambiental do Rio, áreas especificas para construção e levantamento das áreas de risco de Várzea Grande, explica o coordenador municipal da Defesa Civil, Juliano Lemes.
De acordo com coordenador o número de áreas com erosão constatada na margem é alarmante, e as medidas de proteção ambiental devem ser a extinção da via pública paralela ao Rio, que contribui muito no processo de erosão desmoronando-o e com o período chuvoso esbarranca e assorea, comprometendo toda margem. “O processo de erosão da margem de Várzea Grande está avançada e comprometendo o Rio, temos que fazer a reconstituição da margem”, salienta Juliano.
Outro fator que contribui com esta realidade é o desmatamento, com a retirada da mata nativa vegetativa peculiar de preservação da margem. Isso acontece porque a comunidade, pesqueiros, pescadores e donos de clubes que estão localizados nestes locais fazem remoção da mata para abertura de canais de acesso ao Rio, com isso destroem toda vegetação da margem. Na oportunidade, foi verificado que a margem pertencente a capital está bem preservada.