O mês de novembro está sendo marcado por fortes chuvas que geralmente começam no final da tarde, seguindo à noite até a madrugada. A Defesa Civil chama atenção da população para alguns cuidados necessários nessa época chuvosa do ano. Apesar do período tradicionalmente começar em dezembro e seguir até o mês de março, quando se compreende a estação mais quente do ano, verão, os primeiros sinais já começam a aparecer com pancadas quase todos os dias da semana.
Para se prevenir deste tempestuoso estágio, a Defesa Civil emitiu uma série de orientações práticas e eficazes, que vão garantir uma maior tranquilidade, mesmo em dias turbulentos. É importante que as pessoas mantenham-se alertas ao menor sinal de incidentes, e acionem o socorro e procurem abrigo seguro até que o resgate chegue ao local.
O mês de outubro desse ano fechou com 140,9mm de precipitação acumulada, sendo que a média climatológica de 1981 a 2010 esperada é 114 mm conforme levantamento feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e monitorada pela Defesa Civil Municipal, tendo um aumento de 23,60%. No mesmo período de 2017, o acumulado foi de 91,6 mm de precipitação, tendo uma diminuição de 19,65% de chuvas ocorridas durante o mês.
“Num período de 90 anos, entre 1930 a 2010 a média climatológica caiu de 130,3 para 114 mm. No entanto, o acumulado de chuvas mensais aumentou. Apesar de estar acima da média, o nível de precipitação ainda não atingiu uma escala preocupante. De um ano para outro, este índice pode variar. No entanto, é preciso analisar quais fatores levaram a isso. Algum fenômeno que atuou na região, por exemplo, pode diminuir a quantidade de chuva”, explicou o diretor da Defesa Civil de Cuiabá, coronel Paulo Wolkmer.
Diante de uma situação de iminente perigo, explica o diretor, as pessoas devem manter a calma, procurar locais seguros e acionarem os órgãos competentes para o devido socorro. “Evite se locomover pelas enxurradas, não se abrigue ou estacione debaixo de árvores, e também não utilize equipamentos elétricos no caso de eles estarem molhados ou em locais úmidos, por causa das descargas elétricas. Isso são alguns cuidados que protegem a vida diante de uma tempestade,” reforça Wolkmer.
O diretor também lembra que além das técnicas de proteção que sempre são passadas, com o objetivo de resguardar vidas, as pessoas precisam se conscientizar quanto aos cuidados antes dos períodos chuvosos, como o descarte incorreto do lixo, que reflete negativamente, causando grandes danos, durante e depois das chuvas.
“Trabalhamos em conjunto com os demais órgãos de proteção e resgate no objetivo maior, que é resguardar a vida das pessoas. E para que isso seja mantido, precisamos da colaboração de todos. Um ponto crucial é a conscientização das pessoas como mecanismo de proteção, que começa antes destes períodos considerados críticos, como não jogar lixo nas ruas, pois esse lixo acaba indo para a rede de esgoto, causando entupimento dos bueiros, assoreamento ou enchimento da rede fluvial. Cada um precisa fazer sua parte para que tanto o meio ambiente e a vida sejam preservados.”
As pessoas que se encontrarem expostas às situações de risco e precisarem de resgate, o primeiro contato, deve ser com o setor de urgência e emergência do Corpo de Bombeiro pelo número 193. Antes dos riscos eminentes, em casos de possíveis desmoronamentos, rachaduras, entre outros, a população pode acionar a Defesa Civil pelo número 65 3623-9633.