quinta-feira, 21/11/2024
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Decreto de Lula sobre armas prejudica esporte olímpico brasileiro. Entenda

Os atletas de tiro são classificados como CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) na legislação, mas também tinham privilégios por terem tiro como profissão durante o governo de Bolsonaro.

Um decreto sobre armas de fogo e munições emitido pelo governo Lula (PT) no primeiro dia de 2023 afeta o treinamento de atletas de tiro que se preparam para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e outras competições importantes. Isso ocorre devido à revogação das normas estabelecidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os atletas de tiro são classificados como CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) na legislação, mas também tinham privilégios por terem tiro como profissão durante o governo de Bolsonaro. Durante esse período, os CACs tinham acesso fácil a armas e munições, mas isso mudou com a emissão do decreto no primeiro dia do governo Lula. Até dezembro de 2022, um atirador esportivo que comprovasse ser de alto rendimento poderia adquirir até 5 mil munições por ano, com flexibilidade para adquirir mais caso a anterior fosse utilizada. Com a mudança, esse número caiu para 600 munições por ano. Vale destacar que um treino consome entre 200 e 400 munições.

Outra mudança é que os clubes não podem mais comprar munição para revenda em competições. Antes, um atirador só precisava levar a arma para um evento e adquirir a munição no local. Com a mudança, ele precisa viajar com a munição que usará. Por causa disso, entidades do setor esportivo se reuniram com o secretário nacional de Segurança, Tadeu Alencar, para apresentar os pleitos dos atletas de alto rendimento. O presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), Jodson Edington, destacou que as mudanças nas regras afetam diretamente a preparação dos atletas para eventos importantes.

O setor também se queixa de não ter sido incluído no grupo de trabalho criado pelo decreto para regularizar o Sistema Nacional de Armas. Edington destacou ainda que a “única entidade do terceiro setor incluída foi a Sou da Paz, que é ativista e contrária às armas, o que é uma desconsideração com o esporte medalhista olímpico”.

Com informações de Pleno.News

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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