Defesa do ex-presidente disse que a decisão foi tomada para afastar a necessidade de “movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”
Ontem quinta-feira (24), foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição na qual os extratos bancários dos quatro anos da Presidência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram apresentados de forma espontânea pela sua defesa. A medida ocorre em resposta à determinação do ministro Alexandre de Moraes, que, uma semana antes, havia ordenado a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
No documento submetido ao Supremo pelos advogados, destaca-se que Bolsonaro “apresenta-se de forma espontânea”, eliminando a necessidade de “envolver a máquina pública para a apuração dos dados bancários em questão”. A defesa do ex-presidente solicita ainda que a confidencialidade seja imposta sobre os registros.
A respeito do conteúdo dos extratos, que incluem informações como vendas de veículo e jet-ski, além de reembolsos de despesas médicas, é informado pelo portal G1. Para encerrar, os advogados alegam na petição que Bolsonaro sempre aderiu aos princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, que fundamentam a administração pública.