De cada 10 veículos roubados na Capital, dois são picapes. Se levarmos em conta o fato de que a maior parte desses veículos são motocicletas, o número passa a ser preocupante. No primeiro semestre deste ano, foram roubados 299 veículos, 59 dos quais são picapes. A recuperação, no entanto, é satisfatória pois a Polícia conseguiu recuperar e devolver, nesse período, nada menos que 25 picapes aos seus proprietários.
Conforme policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), as picapes importadas (Hilux, Pajero, L 200) não são furtadas – o sistema de segurança não permite que os bandidos consigam ligá-las. Ao mesmo tempo, o seguro desses veículos – os mais caros – não cobrem esse tipo de sinistro.
“Claro que para pegar um carro desses, os bandidos têm que colocar uma arma na cara do proprietário. E isso, na hora em que o dono estiver abrindo o veículo. Caso contrário, não conseguirá funcioná-la”, explicou um policial plantonista.
Embora os policiais não tenham feito um mapeamento dos locais onde ocorre o maior número de roubos de picapes, a região central da Capital é o local mais visado pelos bandidos. Há duas semanas, duas picapes foram roubadas na avenida Filinto Müller. Os roubos ocorreram em menos de duas horas.