Não são raros os casos em que, o famoso “jeitinho brasileiro” se encaixa na política nacional, seja para obter vantagem para si ou até mesmo para promoção do próprio nome ou de outrem.
Infelizmente, o estado democrático de direito se mostra tão indiferente à democracia, que se envolver ou opinar a respeito além de perigoso se torna inútil toda e qualquer forma de manifestação contra a sistemática atual.
As notícias veiculam hora após hora os mais variados temas que passam desde a cassação até a sondagem de quem irá pleitear as próximas vagas nas eleições.
Hoje em dia, sondar a vida dos pretensos governantes, em regra, não muda muita coisa, talvez, seja como bem salientou Lord John Emerich Edward Dalberg, primeiro barão de Acton em Maquiavel, o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente.
Ocupar determinada função e lhe dar o seguimento correto e honesto é virtude, e poucos a tem para exercer a devida influência para a sociedade contemporânea.
Necessitamos de homens e mulheres dispostos a pagar o preço da honestidade, ainda que como os mártires, nos custem à vida, pois caminhamos por rumos incertos, isto politicamente, quiçá em outros aspectos.
Wander Morínigo Teixeira – Advogado.