O botox também se tornou um grande aliado para corrigir algumas imperfeições estéticas. O produto é feito a partir da toxina botulínica tipo A, um complexo de proteínas produzido pela bactéria Clostridium botulinum, que contém a mesma toxina que causa envenenamento alimentar.
Porém, quando usado para fins médicos, como uma forma injetável da toxina botulínica purificada, pequenas doses podem bloquear a liberação pelas células nervosas de um químico chamado acetilcolina, que sinaliza a contração muscular. Ao interferir seletivamente com a capacidade de contração dos músculos, as linhas de expressão são suavizadas e, em muitos casos, ficam praticamente invisíveis em uma semana.
Mas a Sociedade Brasileira de Dermatologia de São Paulo tem alertado a população sobre o uso exagerado das aplicações da toxina botulínica. De acordo com informações da entidade, as pessoas estão voltando de três a quatro vezes por ano aos consultórios dermatológicos ou a clínicas de cirurgia plástica para uma nova sessão, enquanto os cirurgiões recomendam a reaplicação a cada seis meses, no máximo.
Os especialistas alertam que exagerar na dose ou cair na mão de um profissional inexperiente pode resultar em hematomas, perda de expressão facial, queda das pálpebras e enfraquecimento dos músculos.
FU