A Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec/Brasil Sem Miséria irá ofertar dez mil vagas, em 46 cursos de qualificação, no ano de 2013. As atividades serão ofertadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Construção) e pelo Senai Cuiabá.
A oferta se dá, prioritariamente, para pessoas com idade entre 16 a 59 anos e estejam inseridas no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal.
Para a coordenadora de Proteção Social Básica da Assistência Social, Ariane Baena, a estimativa é a de que ainda no mês de fevereiro as pré-inscrições estejam disponíveis para a população. “Nesse segundo semestre de janeiro nos reuniremos com os parceiros pactuantes para a definição do calendário de cursos e definição das turmas”.
Ela explica que o Pronatec oferta gratuitamente cursos presenciais de formação inicial continuada (FIC), com no mínimo 160 horas de duração, em diversas áreas profissionais. Os alunos recebem, após o início do curso, um valor em dinheiro para alimentação, transporte, além dos materiais escolares. Para ser o próximo aluno, é necessário somente escolher o curso e realizar a pré-matrícula.
Ariane ainda destaca que alguns cursos foram estrategicamente concebidos considerando o advento da Copa do Mundo, como a oferta dos cursos de Inglês Básico e Intermediário. “Os cursos seguem alguns critérios, mas temos uma grande disponibilidade para atendimento. Por exemplo, para fazer o curso de inglês básico não é necessário possuir o ensino fundamental completo”.
Conforme o secretário titular da pasta, José Rodrigues, o Pronatec é uma das estratégias implementadas conjuntamente entre as três esferas (governos federal, estadual e municipal) para a promoção de renda às famílias. “A cidade de Cuiabá cresceu sem planejamento e organização, o que acarreta em graves problemas sociais que tendem a piorar com o advento da Copa do Mundo e o processo de fluxo migratório em busca de oportunidades de emprego. E esse cidadão ainda esbarra na falta de qualificação. Por isso os investimentos na qualificação e a necessidade da transversalidade de ações para garantir escolaridade a essas pessoas, no intento de quebrar esse ciclo geracional de pobreza”.