Coordenadora alerta também sobre a importância de completar o esquema vacinal
Apesar do Ministério da Saúde ter anunciado na primeira quinzena de novembro a vacinação de reforço para todas as pessoas de 18 a 59 anos, Cuiabá não recebeu nenhuma dose de vacina para esta finalidade. Por este motivo ainda não foi possível começar a terceira aplicação para este grupo. O mesmo acontece em relação à segunda dose da Janssen, pois todas as que chegaram foram utilizadas como dose única e após essa utilização, a capital não recebeu mais nenhuma Janssen.
“Temos recebido muitas dúvidas nos nossos canais de comunicação quanto à imunização de reforço, além das pessoas que comparecem aos polos cobrando a dose de reforço. Queremos ressaltar que assim que recebermos estas vacinas, imediatamente começaremos a aplicá-las nas pessoas que estão dentro do prazo, que é de cinco meses após a segunda dose”, explicou Valéria de Oliveira, coordenadora da campanha “Vacina Cuiabá – sua vida em primeiro lugar”.
Valéria comentou que as vacinas recebidas por Cuiabá e que estão no estoque são destinadas para a dose de reforço dos trabalhadores da saúde, pessoas a partir de 60 anos e imunossuprimidos, que foram os primeiros contemplados com a terceira aplicação. Além disso, a capital tem doses para o público de 12 a 17 anos. “As vacinas para estes grupos é a Pfizer, e as que temos guardadas são exclusivamente para este público, por isso não podemos utilizá-las para começarmos a vacinação da população em geral”, disse.
A coordenadora aproveita para fazer o chamamento das pessoas que estão com a segunda dose ou a dose de reforço atrasadas. “Temos muitas pessoas que precisam comparecer aos polos de vacinação para completarem o esquema vacinal. Quem tomou a primeira dose de Pfizer ou Astrazeneca, pode tomar a segunda depois de 56 dias. Quem tomou a primeira de Coronavac, pode tomar a segunda após 28 dias. Trabalhadores da saúde e pessoas a partir de 60 anos que tomaram qualquer vacina, podem tomar a dose de reforço após 5 meses da segunda aplicação e imunossuprimidos devem tomar a vacina de reforço 28 dias após a segunda dose”, esclareceu.
Ela reforça a importância de se completar o esquema vacinal e tomar a dose de reforço. “Temos visto nos noticiários que vários países da Europa estão passando por mais uma onda da Covid-19 porque a cobertura vacinal está abaixo do esperado. O Brasil tem uma forte cultura de vacinação e já conseguiu controlar inúmeras doenças por meio da imunização. É essencial que as pessoas venham se vacinar, pois quanto mais pessoas imunizadas, menos risco corremos de passarmos por uma nova onda da pandemia. Quem se vacina, protege si mesmo e o próximo”, concluiu Valéria.