Cuba conseguiu reduzir em oito anos entre 50% e 60% os agentes que poluem a Baía de Havana, considerada uma das mais belas e poluídas do mundo, informou nesta segunda-feira um especialista local.
O vice-presidente do Grupo de Trabalho Estatal da Baía de Havana (GTE-BH), Santiago Reyes, afirmou que “o fechamento de algumas indústrias, a transferência de outras para locais de menor risco ambiental e a introdução de práticas de produção mais limpas” contribuíram para o resultado.
Reyes, citado pelo jornal oficial Granma, destacou que estas e outras medidas implementadas desde 1998 – quando se criou o GTE-BH -, tornaram possível a diminuição “entre 50% e 60% dos poluentes que chegam à baía, assim como um decréscimo dos níveis de hidrocarbonetos” em suas águas.
O especialista mencionou entre os objetivos imediatos do grupo “o reflorestamento da baía” e “a implementação do plano mestre para melhoramento e desenvolvimento do escoadouro e drenagem pluvial” na região, elaborado “com a ajuda da Agência Internacional do Japão (JICA)”.
Segundo o jornal, nos programas de “saneamento, conservação e desenvolvimento da bacia hidrográfica” intervêm desde 1998 algumas organizações não-governamentais do mundo e mais de 12 entidades cubanas.