O candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque, afirmou hoje que a prioridade para o combate à violência pública é o governo federal assumir a dimensão do problema. “O governo federal tem que dizer claramente que estamos vivendo uma guerra civil”, afirmou. O pedetista concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Cristovam se disse contrário da presença do Exército nas ruas de São Paulo para conter os ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). “Polícia é que luta contra bandido. O Exército é para defesa de fora, é para ficar nas fronteiras”, afirmou. O candidato defendeu a criãção de um sistema de informação nacional – que permita a troca de dados e deslocamento de policiais entre os estados – e a incorporação de 1 milhão de jovens às Forças Armadas.
Cristovam defendeu mudanças no sistema carcerário. “Eu defendo o RDD (regime disciplinar diferenciado). Não vejo saída. Têm que ficar isolados porque comandam o crime organizado”, afirmou.