Um crime passional chocou a população da cidade de Comodoro (município localizado a 680 quilômetros da Capital). Na madrugada de segunda-feira o policial civil Roberto Moraes Oliveira, de 31 anos, assassinou a esposa Georgete Cardoso Vieira, de 21 anos, com quem vinha tendo dificuldade no relacionamento, após discutir demoradamente com ela.
A discussão ficou acalorada e deixou o marido tão descontrolado, a ponto dele sacar um revólver calibre 38 e atirar duas vezes contra a esposa, atingindo-a na cabeça e no braço direito. Em seguida, ele se suicidou com um tiro, deixando órfã de pai e mãe a filha do casal. Os dois viviam juntos há vários anos.
Em estado grave, Georgete chegou a ser levada para Cáceres (localizada a 450 quilômetros de Comodoro), mas morreu assim que chegou a um hospital daquela cidade. A mulher chegou a perder parte da massa encefálica, tão grave foi o ferimento que sofreu na cabeça.
De acordo com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o casal brigava constantemente e ela teria ameaçado separar-se dele. A esposa decidiu dar um tempo na união e passar alguns dias na casa dos pais, localizada a algumas quadras de onde viviam. Inconformado com a situação, o policial se deslocou até a casa dos sogros, onde discutiu com Georgete e acabou matando-a.
A mãe da garota disse aos policiais que o casal brigou durante vários minutos. Em dado momento em que ficaram sozinhos, o policial sacou o revólver e disparou dois tiros contra ela e um contra si próprio. Ele caiu na própria sala. Havia várias pessoas na casa no momento da confusão. Os tiros chamaram a atenção dos vizinhos, que chamaram a PM.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, Roberto era policial há quatro anos. Ele passara no último concurso da Polícia Civil, começou a carreira em Comodoro e não pensava em mudar de cidade. Era um dos policiais mais conhecidos do município. Um policial civil da Capital disse que ficou assustado com a tragédia.
DC