Uma comitiva da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas poderá se deslocar a Cuiabá (MT) para acompanhar as investigações e os depoimentos que estão sendo tomados pela Polícia Federal.
O objetivo da medida, segundo o presidente da CPMI, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), é ter acesso às informações relativas à apreensão, na sexta-feira (15), em um hotel de São Paulo, de documentos contra políticos e do dinheiro que seria utilizado na negociação.
O dossiê estaria sendo negociado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, acusado de ser o corruptor no esquema de compras superfaturadas de ambulâncias.”Estamos imaginando que talvés seja necessário enviar alguns parlamentares a Cuiabá para acompanhar as investigações. Mas antes vamos conversar com o procurador da República Mario Lúcio e também com o juiz responsável pelo caso”, informou Biscaia.
A CPMI encaminhou ofícios a diversos órgãos solicitando cópias do dossiê. Os ofícios foram encaminhados ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ao diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, e ao juiz Jefferson Schineider e a seu substituto.
“Houve consenso da CPMI de que todos os fatos objetos da nova denúncia devem ser investigados”, disse Biscaia. Segundo ele, a CPMI ainda não dispõe de nenhum material dessa operação e as informações que tem são as veiculdas pela imprensa.
AB