Com o título “Profilaxia: caminhos para evitar o surgimento de novos esquemas Planam”, ele ocupa todo o capítulo quarto do relatório preliminar da comissão (íntegra – atenção, arquivo pesado), apresentado no último dia 10.
Ou seja, 124 das 975 páginas constantes do documento. O tamanho do calhamaço e a natural curiosidade em saber quais parlamentares haviam sido responsabilizados pela CPI, e por que motivo, a princípio não permitiram que aquelas 124 páginas despertassem maior atenção.
São elas, no entanto, que fornecem um guia básico para a adoção de mecanismos que possibilitem no mínimo dificultar as fraudes no orçamento federal. Coordenado pela deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o trabalho, desenvolvido pela sub-relatoria de processo orçamentário da CPI, apresenta propostas que passaram pelo crivo de auditores federais, quadros da Controladoria Geral da União (CGU) e outros técnicos que assessoram a comissão.