As ações da CPI da Sema já começaram. Os membros que compõe a Comissão Parlamentar de Inquérito estiveram reunidos com o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan. Eles entregaram um documento contendo informações dos assuntos que vão ser investigados pela CPI.
Dentre os assuntos estão as irregularidades na questão administrativa e técnica no que diz respeito as demoras na análise dos processos da Sema; participação de engenheiros florestais e agrônomos que aprovaram liberações; licenças concedidas nos últimos 10 anos voltadas a retirada, transporte e queima da lenha; análise da EIA/Rema das PCHs e usinas de Mato Grosso e os processos que resultaram a Operação Guilhotina.
O relator da CPI disse que os segmentos da base florestal vão ser os primeiros a passar por levantamentos de dados. Isso se dá pelo maior número de denúncias e também, por ser os setores de maior complexidade do órgão. Ele ainda ressaltou que os funcionários da pasta, os engenheiros, técnicos e órgãos ligados ao segmento podem participar dos trabalhos de investigação, contribuindo com informações. “A comissão vai trabalhar com muita transparência e discernimento quanto às denúncias”, afirmou Dilceu.
Analisando o ponto de vista da morosidade na liberação dos processos, o presidente da comissão deputado José Riva, observou que há limitações de equipamentos e a falta de capacitação da equipe, no que ser refere às denúncias, ele disse que vai haver punição àqueles que, por ventura, tiverem agido de má fé.
Para o deputado Carlos Avalone, membro titular da CPI, rebateu as acusações de que a CPI tem paralisado as atividades da Sema. “A comissão não vai admitir que circunstâncias venham acusar que Comissão Parlamentar de Inquérito tenha paralisado as atividades da Sema”, desabafou, reforçando este não é o objetivo da CPI, e sim ajudar a melhorar o atendimento da secretaria.
Daldegan disse que foi contratado, no final do ano passado 150 técnicos, por mais que alguns ainda estejam sendo capacitados, não estão conseguindo atender com celeridade, pois, houve um aumento na demanda de serviço. Ele acredita que a CPI servirá como um instrumento de ajuda nas falhas que houver e buscar melhorar os serviços da Sema. “A Sema sempre foi e será transparente com a Comissão”, afirmou Daldegan.