Atendendo as reivindicações da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, o Governo do Estado modificou a estrutura organizacional da Superintendência de Atenção à Saúde que absorvia a Coordenadoria de Regulação.
Desde a última terça-feira (04), a Central de Regulação passou a fazer parte da Superintendência de Regulação, Controle e Avaliação que terá ainda a Coordenadoria de Transplante. Com a nova superintendência, será possível acompanhar de perto as necessidades dos usuários do SUS do interior e dar agilidade ao Programa Fila Zero, que tem 120 mil pessoas aguardando exames consultas e cirurgias. Anteriormente, os serviços de regulação estavam na Superintendência de Atenção à Saúde que absorvia mais cinco coordenadorias.
“ Estas mudanças na estrutura da central são fundamentais para que o Programa Fila Zero possa ser mais ágil, porque tem muitos pacientes que não podem mais esperar. Não podemos esquecer que só na fila de cateterismo 20 pessoas não suportaram e vieram a falecer”, alertou o presidente da CPI da Saúde, deputado Sérgio Ricardo (PR).
Segundo explicou a coordenadora da Central de Regulação, Ivana Mara Mattos, a criação de duas superintendências vai permitir focar mais na regulação e orientar melhor os municípios quanto à compra de serviços de alta complexidade. Central de Regulação é responsável pela marcação de consultas especializadas e exames nas áreas de diversas especialidades.
A importância da Central de Regulação se deve ao fato da necessidade de detectar as vagas disponíveis nos hospitais públicos e pelo atendimento em média e alta complexidade, permitindo um maior número de atendimentos e mais agilidade na prestação dos serviços para todo o estado. Outra função é regular os encaminhamentos de pacientes da rede pública a leitos de terapia intensiva adulto, pediátrico e neonatal, das unidades da SES, além dos leitos conveniados e contratados com a rede privada.
JOSANA SALES