Após seis anos, a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso decretou a prisão administrativa de 11 policiais militares envolvidos na morte do soldado alagoano, Abinoão Soares de Oliveira, que faleceu durante um treinamento aquático do Curso do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), em Cuiabá.
Segundo informações do corregedor, o coronel Wilson Batista, dos 11 militares, seis são oficiais e o restante é 'praça'. Diante dos mandados de prisão, eles devem permanecer detidos em unidades militares do estado por até 25 dias. Além deles, outros 12 são alvos da Corregedoria.
Ainda conforme o corregedor, um dos oficiais que trabalhou como instrutor do caso, à época, já está tendo as ações, classificadas como excesso, analisadas pelo Conselho de Justificação, que irá avaliar a permanência dele na PM. A ‘sentença’ deve ser divulgada em 60 dias. Os nomes dos policiais envolvidos não foram divulgados.
CASO DE REPERCUSSÃO NACIONAL
O soldado que integrava a Força Nacional, teve morte por mal súbito, na manhã do dia 24 de abril de 2010, nas águas do Lago do Manso. Ele morreu logo após ser retirado da água. Além dele, outros seis ‘alunos’ do 4º Curso de Tripulante Operacional Multimissão (TOM-M) também passaram mal.
À época, o curso era ministrado pelos tenentes Dulcézio Barros de Oliveira e Carlos Evane Augusto.
com Reporter-MT
