O recluso regime comunista testou uma arma nuclear na semana passada, ficando mais perto de ter uma bomba atômica funcional. O fato levou EUA e Coreia do Sul a elevarem seu nível de alerta militar para a região.
A Coreia do Norte, que já havia provocado tensão em abril ao testar um míssil de longo alcance sobre o Japão, também disparou na semana passada vários mísseis de curto alcance, além de ameaçar um ataque ao Sul.
“O MBIC (míssil balístico intercontinental) está coberto, de modo que é difícil estar absolutamente seguro, mas ele parece similar ao Taepodong-2 disparado em abril, só que mais longo,” disse uma fonte do governo sul-coreano ao jornal JoongAng Ilbo.
No lançamento de abril, o foguete percorreu mais de 3 mil quilômetros, mas ficou aquém dos 4.800 quilômetros que seriam necessários para alcançar o Alasca (EUA). Pyongyang disse que sua intenção com aquele disparo era colocar um satélite em órbita, mas a comunidade internacional viu uma violação de uma proibição de testes em vigor desde 2006.
O jornal disse que o suposto míssil foi transferido para um hangar de montagem na recém-construída base de mísseis de Tongchang-ri, no oeste da Coreia do Norte. Segundo essa fonte, o lançamento poderia ser feito em meados de junho.
“Agora é hora de a Coreia do Norte, em vez de continuar fazendo mais ações provocativas e perigosas, reconhecer que o melhor é voltar ao caminho das negociações rumo à desnuclearização,” disse o subsecretário norte-americano de Estado, James Steinberg, após encontro com autoridades da chancelaria sul-coreana em Seul.
U.Seg