O relatório entregue pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contém o nome de 2,9 mil políticos, magistrados e adminstradores públicos que tiveram suas contas reprovadas na gestão pública. O TSE pode declará-los inelegíveis.
A lista contém 1,5 mil prefeitos, cinco ex-governadores e nove juízes de direitos. Os ex-governadores provém de Estados da região norte: Flaviano Melo e Romildo Magalhães, do Acre; Anníbal Barcelos, do Amapá; Neudo Campos, de Roraima; e Moisés Nogueira Avelino, de Tocantins. Entre os magistrados incluídos na lista, está o nome de Nicolau dos Santos Netto, ex-juiz do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O presidente do TCU, Adylson Motta, explica que a entrega da lista não tem efeito imediato. Os nomes ainda serão julgados pelo TSE e cabe recurso. No entanto, Motta lembra que, se forem condenados, podem ser cassados mesmo após a posse.
A maioria dos 2,9 mil gestores foi apontada por desvio de recursos, problemas com licitação e compra de produtos com preços acima do mercado. A lista do TCU, segundo a assessoria do tribunal, contém apenas nomes de gestores cujas contas foram consideradas irregulares nos últimos cinco anos, sem possibilidade de recurso, nem reversão das irregularidades constatadas, ditas “insanáveis”.
Agência Brasil