Com mandado de prisão preventiva expedido contra ele, policiais procuraram Barbosa em sua casa e também na Assembleia Legislativa, onde ele era aguardado para prestar depoimento, mas não foi localizado.
Segundo Francisco Faiad, advogado do ex-governador, o peemedebista só se apresentou agora porque estava em viagem pelo interior do Estado e, ao saber da prisão decretada, voltou a Cuiabá. No dia seguinte à prisão decretada, os advogados impetraram um pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não foi apreciado.
O ex-governador dispensou a possibilidade de fazer exame de corpo de delito, que é praxe antes da prisão, e foi levado para o quartel dos bombeiros da capital mato-grossense. O local para prisão foi sugerido pela defesa de Barbosa e acatado pela juíza Selma Rosane de Arruda, que decretou a preventiva.
Silval Barbosa é suspeito de praticar os crimes de concussão (quando funcionário público usa de seu cargo para requerer vantagem indevida) e lavagem de dinheiro. Ele teria concedido incentivos fiscais do Estado a empresas, de forma irregular.
Em agosto, a mulher de Barbosa, a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, chegou a ser presa sob suspeita de liderar outro esquema de desvio de verbas nos cofres do Estado, mas obteve um habeas corpus e foi solta cinco dias depois, segundo informações da Folha de São Paulo.
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