Representantes dos Conselhos Gestores das Unidades de Saúde do Novo Mato Grosso, Edivaldo Magalhães, e do Novo paraíso, Carmem Félix, utilizaram a tribuna livre da Câmara para requerer providências ao poder público municipal no sentido de solucionar o caos vivenciado no sistema municipal de saúde. Para eles os problemas são ocasionados principalmente pelo mau gerenciamento da secretaria de saúde e pela falta de condições de trabalho nas unidades.
” Nós sabemos que o caos é ocasionado pela falta de condições de trabalho. Se as pessoas tiverem condições de trabalho, isso será refletido na qualidade do serviço oferecido a população. E é isso que cobramos da secretaria de saúde.” afirma o presidente do Conselho Gestor do PSF do Novo Mato Grosso que destacou a responsabilidade do poder público municipal em resolver urgentemente o problema .
“Agora o que não tem cabimento é transferir a responsabilidade do atendimento de nossos doentes para o Pronto Socorro de Varzea Grande , como vimos na imprensa esses dias. “, completa Edivaldo.
A representante do Conselho Gestor da Unidade do Novo Paraíso cobrou respostas da prefeitura sobre os conflitos estabelecidos entre o secretário de saúde e os trabalhadores médicos. Para Carmem a população não pode sofrer com incapacidade de gerenciamento dos problemas na saúde.
” Nós já estamos cansado de ver esta situação. O gestor é que tem que fazer o controle , organizar o serviço, fazer valer sua obrigação. Se o secretário de saúde não está sendo capaz de resolver o problema ele que saia. A população é que não pode ser prejudicada”, defende.
Reforçaram o movimento os presidentes dos conselhos Gestores das unidades de saúde do Osmar Cabral, da Comunidade Rio dos Peixes e Aguaçu. Eles reivindicaram dos vereadores a mobilização de todos para aprovação de requerimento de audiência pública, apresentado pelo vereador Lúdio Cabral, com o objetivo de debater soluções para atual situação do sistema municipal de saúde. Os conselheiros manifestaram preocupação com os agravamentos decorrentes do movimento de demissão coletiva dos médicos e paralisação do atendimento iniciada nesta segunda -feira (07.09).
Edna Pedro