Malouf confirmou em depoimento que operou o caixa 2 da campanha, e após a campanha o governador eleito chegou a questionar se o empresário queria assumir um cargo no executivo, supostamente para recuperar o dinheiro investido, mas ele recusou. O empresário chegou a frequentar a sala de transição montada por Taques, que segundo Giovani Guizardi, serviu para arquitetar o esquema de propina no estado.
Segundo Alan, o ex-secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB), preso na segunda fase da operação foi indicação do deputado federal Nilson Leitão, e este por sua vez se beneficiava financeiramente do esquema.
O tesoureiro relata que o governador lhe pediu pessoalmente ajuda para pagar despesas de campanha (por fora), de maneira criminosa. No final da campanha, houve um débito não declarado, sendo que Pedro Taques pediu apoio (dinheiro) para pagamento desse débito, diz trecho do depoimento.
O tesoureiro disse também que após a prisão dos agentes públicos tratou com Taques a questão dos &39reeducandos&39 dentro do próprio gabinete do governador, em reunião que contou com a presença do secretário da Casa Civil, Paulo Taques, que vem a ser primo do governador.
Segundo o empresário, tanto Pedro quanto Paulo Taques prometeram dar um jeito para livrar os operadores do esquema da cadeia. Ele afirmou ainda que conversou sobre o assunto novamente com Taques após a prisão do ex-secretário Permínio Pinto Filho, e Taques estaria cuidando de resolver (livrar os assessores presos), relatou.
Veja abaixo o depoimento na íntegra: