Bolsa oscila entre preocupações com a safra gaúcha e os sinais de fraca demanda pelo produto norte-americano
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O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos. A Bolsa de Chicago caiu durante a maior parte da sessão e o dólar variou pouco.
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 127
- Região das Missões: permaneceu em R$ 126
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- Porto de Rio Grande: estabilizou em R$ 136
- Cascavel (PR): baixou de R$ 127 para R$ 126
- Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 135 para R$ 134,50
- Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 122
- Dourados (MS): desvalorizou de R$ 121 para R$ 119,50
- Rio Verde (GO): se manteve em R$ 119
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos, perto da estabilidade, em dia muito volátil.
As primeiras posições tiveram leve alta, ainda refletindo as preocupações com os estragos causados pelas inundações na produção gaúcha.
- As posições mais distantes sofreram pressão dos sinais de fraca demanda pelo produto norte-americano, diante dos números de exportação e esmagamento divulgados recentemente.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 265.700 toneladas na semana encerrada em 9 de maio. O Egito liderou as importações, com 90.400 toneladas.
Para a temporada 2024/25, foram mais 25.200 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 200 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 166,034 milhões de bushels em abril, ante 196,406 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 183,072 milhões. Em abril de 2023, foram 173,232 milhões de bushels.
- Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,22%, a US$ 12,16 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,16 3/4 por bushel, com ganho de 0,50 centavos ou 0,04%. Demais posições recuaram.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 4,00 ou 1,07% a US$ 367,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 44,52 centavos de dólar, com alta de 0,97 centavo ou 2,22%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,10%, sendo negociado a R$ 5,1301 para venda e a R$ 5,1281 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1052 e a máxima de R$ 5,1391.
- Fonte:CanalRural