Evento ocorrerá em 26 de novembro. Consumidor deve monitorar preço do produto que deseja comprar e verificar se o site é seguro
Há quem esteja contando os dias para a Black Friday, que será realizada em 26 de novembro no Brasil. Há também aqueles que não dão atenção ao evento e os que fazem a lição de casa e acompanham o preço dos produtos de desejo desde o início do ano, ou alguns meses antes, para não cair nos falsos descontos. Seja qual for o seu perfil, clique nas imagens acima e veja as dicas da advogada Tatiana Viola de Queiroz, especializada em direito do consumidor, e do educador financeiro Reinaldo Domingos .
Não saia comprando sem antes pesquisar o preço dos produtos ou serviços que deseja em várias lojas e sites. Assim você terá a certeza de que conseguirá descontos realmente interessantes.
Faça uma lista detalhada de tudo aquilo que pretende comprar e das pessoas que deseja presentear, considerando principalmente quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso.
Desconfie de preços muito baixos. A Black Friday é um período de promoções, e algumas lojas realmente capricham no desconto. Por isso, se os valores estiverem muito abaixo da média, é preciso ficar bem atento. É bastante provável que essas ‘ofertas’ sejam apenas uma ‘isca’ para obter dados financeiros, ou seja, uma armadilha que vai roubar essas informações do consumidor.
Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado: só acesse sites confiáveis para realizar a compra. Crimes digitais são cada vez mais comuns.
Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um videogame, é preciso comprar jogos e acessórios.
Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que o valor caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas.
Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras, é importante ter uma dose extra de paciência, pois estresse e pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.
Preste atenção aos golpes online. Não é apenas às falsas ofertas que o consumidor deve estar atento: os hackers se aproveitam do momento para tentar fazer mais vítimas. “Os golpes mais comuns são os de phishing, ou seja, de envio de links maliciosos em que páginas falsas se passam por sites de venda online, com valores de produtos muito abaixo do mercado, tendo como objetivo roubar dados de cartão de crédito ou causar prejuízos financeiros às vítimas”, diz a especialista em direito do consumidor.
Certifique-se de que o site é seguro. O CDC (Código de Defesa do Consumidor) determina que todas as lojas virtuais precisam apresentar as seguintes informações, de forma clara, no topo ou rodapé da página: CNPJ, razão social, endereço da sede da empresa, telefone, e-mail ou formulário para contato. Confirme que a empresa existe, verificando se possui endereço físico e canal de relacionamento com o consumidor. Também é fundamental acessar o histórico de reclamações no Procon de seu município e no site do consumidor do Ministério da Justiça, para saber a reputação da loja.
R7