A confiança do consumidor reduziu-se ao seu menor nível em dois anos, para índice igual ao registrado em junho de 2006. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 4,9% na passagem de junho para julho. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ICC apresentou variação negativa de 5,8%.
A piora em julho foi mais acentuada nas avaliações e previsões sobre a situação da economia local, e mais moderada nos quesitos que tratam da situação financeira da família e do mercado de trabalho.
Em julho, a parcela dos consumidores que avaliam a situação econômica da cidade em que residem como boa diminuiu de 16,8% para 12,0% do total. A proporção dos que a avaliam como ruim elevou-se de 39,5% para 51,0%, a maior da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
Houve piora nas expectativas em relação às compras de bens duráveis nos próximos seis meses: a parcela dos que esperam gastar mais diminuiu de 13,0% para 10,7%. A dos que esperam gastar menos se manteve estável, passando de 29,2% para 29,3%.
Com esses dados, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses foram piores que as realizadas em junho. O Índice da Situação Atual reduziu-se para o menor nível desde março de 2007 (99,3). O Índice de Expectativas também apresentou variação negativa, de 1,8%, baixando ao menor nível desde julho de 2006.
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